Todo mundo devia visitar um culto crente algum dia, assim como deviam visitar um Centro Espírita e um terreiro de Umbanda. Religião é um negócio muito sério para que as pessoas se deixem guiar, como vemos muito por aí, por idéias gastas e preconceitos bobos. Tive a oportunidade de participar de um culto na noite de Natal (que, só pra lembrar, é no dia 25) e vi uma coisa bem diversa do que esperava. Sob influência dos hinos e orações, pessoas choravam e gritavam por Jesus. Quando perguntei por que gritavam, me disseram que às vezes a alegria era tanta que não se seguravam os berros. Havia fervor real ali, fé real.
Claro, sempre há os que pensam ser mais importante
mostrar que estão com Deus do que estar com Deus de fato. Esse tipo de atitude está em todo canto e é mérito exclusivo da humanidade, e não desta ou daquela religião. Aliás, "religião" vem de "religare" ou "religar-se". É um modo de re-encontrar a Deus. Nesse ponto, o êxtase crente é tão válido quanto o Nirvana budista, desde que sincero.
Não deixemos que a polêmica das Igrejas caça-níqueis ou a das adeptas da Teologia da Surdez Divina sujem a imagem de todas as igrejas crentes/cristãs. Pra essas, só me resta dar uma banana e uma tirinha.